quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A LINGUA É O XICOTE DA BUNDA.

Mesmo vivendo a pior crise de todos os tempos, os dirigente do Criciúma continuam em guerra. Se eles não abrirem os olhos, correm o risco de verem o seu time se transformar em um fora de série, ou seja, não disputar nenhuma das quatro séries do campeonato brasileiro. Em um passado não muito distante, passamos maus momentos com os xingamentos dos torcedores do Joinville. Pelo simples fato de o time, nos anos 80, estar por cima da carne seca, ninguém podia chegar em Joinvile, que sofreria forte discriminação, principalmente se fosse da capital. Hoje o JEC já virou um fora de série e aqueles que nos agrediam, tem que torcer por Avaí e Figueirense ou esperar a Copa Santa Catarina.

ACESSO RESTRITO

Nem mesmo os integrantes do conselho deliberativo do Figueirense tem voz ativa nas reuniões. Segundo um informante, a realidade do Figueirense é a seguinte: opina quem bota dinheiro, os outros ficam só olhando. Essa forma de agir tem afastado muitos alvinegros tradicionais do dia a dia do clube. Parece que a emoção deu lugar a ganância, e os objetivos reais do futebol, já foram deixados de lado a muito tempo.

ELES NÃO PODEM MAIS FICAR !

Não sei o que está acontecendo com o Figueirense. Depois de conseguir o acesso a série A, uma sequência de títulos estaduais e o crescimento administrativo, fora de campo, as coisas começaram a ficar muito sombrias no Orlando Scarpelli. Aqueles que participavam do dia a dia do clube foram deixados de lado, os velhos conselheiros, não são mais ouvidos e , para piorar, o clube passou a ser dirigido por gente de fora, que não tem vínculo nenhum com o a cidade, pelo menos o vinculo de amor e respeito as tradições alvinegras. A ganância supera a necessidade de resultados dentro de campo, o torcedor, que era tratado como cliente, é parte secundária nessa relação. Os negócios continuam dando muito lucro, porém, os recursos não são utilizados para reforçar o time, deixando o torcedor na obrigação de agüentar jogadores de baixa qualidade. Essa turma que se apossou do Figueirense , sem o compromisso com a cidade e apenas com interesses financeiros, precisa ser exorcizada. O atual momento da equipe na série B é prova disso. Um grupo que precisa de reforços, mas não é tão ruim quanto parece. Um treinador sem critérios que não conseguiu, até agora, dar um esquema de jogo para a equipe, e para piorar, tenta, através de declarações absurdas, enganar a todos, ou quase todos, já que o torcedor e a grande maioria da imprensa são muito inteligentes, e não vão se deixar iludir com esses forasteiros.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

E AGORA SILAS ?

A melhor partida do Avaí no brasileirão foi, sem dúvida, esta contra o Sport na Ilha do Retiro. Silas deixou definitivamente de lado a teimosia e armou o seu esquema com três zagueiros, dois volantes e um ataque mais rápido. O time nunca marcou tanto como no jogo de ontem.A única coisa que não concordo é a ausência de Medina na lateral direita. Não há argumentos que possam explicar o não aproveitamento do garoto que é um pratrimônio do clube e, no momento, está sendo deixado de lado. De qualquer forma o treinador tem os seus méritos nessa mudança tática da equipe e poderá, daqui pra frente, mudar a forma de pensar, utilizando o menino Medina no time principal. Uma dor de cabeça, das boas, Silas já tem. Quem ele vai tirar do time para a entrada de Marquinhos Santos ? Ou será que a pergunta é outra ? Será que Marquinhos Santos, com a atual forma física, tem lugar no time do Avaí? Essa resposta só pode ser dada pelo próprio treinador. A luta vai continuar até o final da competição, a série A está muito nivelada e os grandes times estão mal. Isso não é bom para o Avaí, que ao invéz de brigar contra equipes do mesmo nível, terá que enfrentar alguns considerados gigantes nessa lutta pela permanência. O negócio é somar o maior numero de pontos possíveis agora, deixando para administrar a situação no segundo turno. Quarta-feira, contra o Grêmio, teremos o maior público deste ano na Ressacada .

DEPENDE DO TREINADOR.

O Figueirense jogou menos do que pode, porém, continua bem posicionado na tabela. Se o técnico Roberto Fernades souber armar o esquema tático, o time poderá chegar ao G4 nas próximas rodadas. A zaga, considerada um problema, já não é mais, as opções são muito boas, o meio pode ser alterado conforme a necessidade, já que Egídio e Lucas podem atuar tanto nas laterais quanto na meia cancha. O ataque continua dependendo muito da presença de Rafael coelho , os outros que tem entrado não tem mostrado condições de serem titulares. Penso que o treinador alvinegro precisa abrir o seu campo de visão, montando um time com marcação muito forte e com poder de ataque. Hoje ele já tem condições para isso, mesmo reconhecendo que o grupo ainda carece de mais umas peças. Um volante, um meia e mais um atacante poderiam dar a qualidade que está faltando no momento. Edson e Toninho e Régis, na minha visão, devem formar a zaga, Carlinhos e Paulinho são titulares na frente da área, Fernandes, Lucas e Egidio também tem lugares assegurados, Wilson e Rafael Coelho da mesma forma, fica faltando apenas uma vaga a ser prenchida. Como disse anteriormente, basta não inventar que as coisas acontecerão naturalmente.

terça-feira, 14 de julho de 2009

MUDANÇAS E LAMBANÇAS.

O técnico Roberto Fernandes conseguiu surpreender a todos no jogo de Caxias do Sul. Depois de uma boa vitória contra o Fortaleza, onde o time foi elogiado pela sua organização, o técnico alvinegro fez tudo errado. Quando todos esperavam a entrada de Anderson Pico no lugar de Lucas e a manutenção dos demais, ele conseguiu desarrumar o que já estava arrumado. Improvisou Michel Smoler na lateral direita, voltou com Schuenk no ataque, depois de Clodoaldo ter feito o seu melhor jogo contra o Fortaleza, substituiu mal, no segundo tempo, ao tirar Carlinhos e deixar Smoler em campo, colocou Fernandes a marcar, Schuenk para armar e , para piorar, o time virou uma colcha de retalhos. No vestiário, na entrevista coletiva, afirmou que o time não fez o que foi pedido por ele. Sinceramente, não sei o que passa pela cabeça de Roberto Fernandes, no momento em que o time encontra o seu melhor futebol, dando a impressão que embalaria na competição, fez tudo errado e coloca, mais uma vez, um monte de dúvidas na cabeça de quem está acompanhando o time nesta série B. Vamos aguardar o que poderá fazer o treinador para o jogo da próxima sexta-feira, contra o Vila Nova no Scarpelli, já que não vai contar com alguns titulares.

SEM MARGEM PARA ERROS

Não há mais tempo para desculpas, reclamações ou frases de efeito. O Avaí já queimou todas as etapas que podia dentro desta série A do Brasileiro, e ainda não decolou na competição. Foram trinta pontos disputados e sete somados . Muito pouco para quem falava em conquistar uma vaga para a sul-americana. Agora chegou a hora de agir, sem apadrinhamentos, sem paixões, sem medo de errar, e , principalmente, com a convicção de que as coisas podem e devem mudar para a melhor. As duas próximas partidas vão traçar o destino do técnico Silas, se vencer continua, caso contrário, vai se juntar a turma de treinadores desempregados no Brasil. As mudanças precisam começar com ele, desde a formação do time até o discurso exageradamente positivo em um momento tão difícil. Até domingo muita coisa vai acontecer.

terça-feira, 7 de julho de 2009

FALANDO A VERDADE.


A entrevista do ex-jogador e atual técnico do Milan, Leonardo, à revista Veja, merece a atenção de todos que trabalham com o futebol. Leonardo fala sobre a atual situação do futebol brasileiro em termos administrativos, da falta de projetos a médio e longo prazo , e , principalmente, o estado de falência de alguns clubes considerados grandes do nosso futebol. Vale a pena conferir. É bom os todos poderosos do nosso futebol darem uma olhadinha nesta entrevista para saberem a real situação.

PARA NÃO SE ENGANAR.

Não adianta se enganar com a vitória sobre o Bahia na última rodada da série B. O Figueirense continua apresentando um futebol que beira o ridículo. Não se pode confiar em um time que não consegue ter uma sequência de quinze minutos de bom futebol. Não existe sintonia entre os setores, não há jogadas ensaiadas. Mesmo com todos os defeitos o Figueirense está a três pontos da zona de classificação, basta um pouco de visão para contratar alguns jogadores e o time poderá chegar aonde pretende. O técnico Roberto Fernandes continua fazendo treinamentos secretos , porém , até agora, ninguém descobriu com que intenção, já que dentro de campo o time não surpreende ninguém.///

A HORA DOS EXPERIENTES.

Nessas horas de crise tudo parece estar perdido e os problemas parecem insolúveis. Este é o momento daqueles que já passaram por isso se apresentarem e iniciarem o processo de recuperação do time. Penso que o gerente de futebol do Avaí, Moisés Cândido , seja a pessoa indicada para indicar o caminho das pedras para os demais. Não adianta ficar acusando esse ou aquele, a solução está na mudança de atitude de todos, desde a diretoria até os jogadores, passando pela comissão técnica. Futebol se faz com razão e emoção, mas, nas horas difíceis, a razão tem que superar o lado emocional. A diretoria precisa cobrar mais, a comissão técnica tem que parar com apadrinhamentos dentro grupo e os jogadores terem um pouco de vergonha na cara e fazer a coisa acontecer. Afinal de contas, quantos não gostariam de estar disputando a série A ? Mão a obra moçada.